sexta-feira, 23 de maio de 2014

O Farol


Na margem de um rio encontro-me, como uma pedra plantada, que lá passa todos os seus dias. Ao longe avisto um farol que toca-me com sua luz irradiante no mais profundo do meu entendimento. Levando-me a refletir as mais frequentes agonias.

Deixo-me ser conduzido, levado a lugares obscuros e longínquos da minha alma, mostrando-me as difíceis realidades, e sofrimentos. Seguimentos por um mundo, sem mesmo deixar escapar, a menor das células do corpo sem a sua irradiação.

Deixando cair por terre todas as desilusões e trevas que circundam o mundo da vida, como o ferrugem que o corroem no ferro velho abandonado, sem nada e nem ninguém para acalentar-se o coração.
Abel de Andrade

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