segunda-feira, 26 de maio de 2014

Desconcerto

Era  noite, era escuro fico aqui sem saber o porque. Nada acredito, nada vejo, nada sei, apenas desolação.Se vejo algo é artificial é simplesmente lampadas, vidas da casa ao lado, logo passa a ser escuro.

Era noite, era dia, resta apenas a agonia, não era nada de especial, exceto o barulho do avião vindo de longe e indo ao longe, levando a dor do amor, para onde não sei.

Sou a estrela perdida no nada, sem compreender, prá que viver, se vivo sofro, se não sofro faço alguém sofrer.

Sou como uma bola correndo no gramado, sem nenhuma expectativa de vida, vou onde açoitarem-me, sem mesmo saber, o que fazer, sou alegria de alguns, o temor de muitos, que vivem por ai, nem mesmo sei a razão de tantas pertubações.

Na surpresa decepções, com tantas desilusões, que os conduz a plena escuridão amor e dor se confundem no coração.
Abel de Andrade

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