terça-feira, 21 de outubro de 2014

Acompanhando o Tempo

Ao movimentar das folhas,
ao cair das flores,
sinto-me no delirar da arte,
sinto-me no doce alvo de purificação;
Da alma calma lama,
derretendo, subindo a ladeira,
numa espiritualidade eterna,
procurando, sentido no movimentar do ser;
No embolar do barro molhado,
sendo moldado, como em vidas criadas,
tomando formas na longa jornada;
Seguindo um caminhar, na eterna estrada,
de vidas criadas, do criador criaturas,
de uma vida criada.
Abel Andrade