Quando olho para mim não o reconheço, não sei o que sou, e se indago-me, o que sou? Pior fica a desolação.
Quando olho a natureza, vejo o quanto é bela, quanta beleza posso encontrar em cada ser existente nela, cada ser transcendente, onde transmitem a sua essência, suas cores, formas e cheiros.
Nada igual, cada ser com sua particularidade, com suas substâncias.Nada exclui, tudo agrupa, tudo soma, tudo é compartilhado.
Dentre tantas perfeições, entre belas e feias, grandes e pequenas, no topo da montanha, encontra-se, o ser da perfeição, que acredita, está no direito, de modificar, a harmonia que te parece indiferente.
Eis que falo do homem, um ser estranho, que se encontra no dever de destruir e reconstruir, a plena beleza da vida, que transmite a natureza.
Podemos ver com todos os vocábulos, a sabedoria divina criou com tanta harmonia, sem deixar nada escapar, tudo com a maior das perfeições que já pode existir.
Abel de Andrade
o quanto a natureza é bondosa e o quanto somos mau para com ela diante de tantas coisas boas nos é servida.
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