sábado, 24 de outubro de 2015

Chuviscos Dolorido

Do céu caem bilhões doloridas gotas d'água, gotejando as dores do tempo, num regar sofrido, que sem rumo correm a procura de um lugar para morar.
A um morrer, repousando as suas lágrimas, ao duro solar facial, fecundando as tuas faces, revestidas de tristezas, esperando o reflorestar das terras, caídas, sofridas pelo doloroso momento de espera, por um perdão, que há de chegar e adentrar a alma, acalentando o espirito que aprisionado está.
liderado por um egoísmo escuro, perturbado pelo tempo, amarrado está nas entranhas de uma vida que já não vive mais, apenas vegeta em tua hospedeira passageira.
Em busca de um encontro, eterno-amor, premissa suprema, de um ser que nos leva, da triste comédia a uma negra dor, que mada aos pouco, abominável coração, que num escape de fúria, mata a amizade de nascituro amor.
Coração confuso, na plenitude de um ser irmão.
Abel de Andrade

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