Segredos são segredos,
não falaremos como eles se realizaram,
ou se um dia serão abertos ao tempo,
na esperança de que a realidade desabrochem no entardecer
depois de uma manha florida repleta de alegrias,
no jardim das harmonias.
no infinito azul celeste, perco-te de viste,
embaraçado meu olhar fica, esguio ao procurar-te
em meios aos aires sombrios,
da ilusão, meu grito aflito,
não encontra-te mais, na distancia do tempo,
envolvido pela triste certeza de não encontra-te tao breve
belíssima semente, plantada ao coração.
sobre os braços da terra, triste semente jogada,
pela chuva, a relva molhada,
na podridão do ser, envolve, a desolação
deixando cair em prantos o segredo eterno,
do triste coração, que vive para morrer.
o breve sorriso deixado pelo aroma das plantas secas,
frutos das novas sementes,
que desabrocham
e dão sentido ao novo amanhecer,
perene certeza, que o segredo eterno não vai morrer.
Abel Andrade
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